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Foto do escritorAdriane Salik

O estranho conhecido

Final de ano remete a tempos de família, das conexões mais conhecidas de uma pessoa, brindes, abraços e visitas. Contato. Contato com o absoluto desconhecimento deste outro conhecido. Digo outro também ao estranho que vamos nos tornando aos olhos de quem mais nos conheceu. Neste caso, o contato fora, torna-se no mínimo uma dança da evitação e intimidade. Pois um lado, existe a tentação e ser aquele velho conhecido, por outro, como se garante a permanência e a imanência de ser sempre aquilo que se foi? Nisto, as relações se tornam um grande caldeirão, de cozimento de aspectos do velho e do novo, do estranho e do conhecido. Estar em contato com esta multiplicidade em si mesmo e nos demais implica em trabalhar com o eterna mutação de si mesmo e também de ser seduzido a ser o que sempre se foi. Este pode ser um grande presente.


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